Danças, sorrisos, olhares, passos, músicas, ritmos, trajes, detalhes, cores, rendas.
São várias as características que envolvem as apresentações de um grupo folclórico.
Por trás disso tudo, está muito mais. Uma história de tradição, cultura, persistência, luta e conquistas. São lembranças e momentos dos antepassados vivenciados a cada nova apresentação. E o público?
Sorri, se encanta, imagina e como demonstração de sua satisfação, bate fervorosas palmas.
É em meio a esse contexto, que o Grupo Folclórico Alpino Germânico consolidou uma trajetória de 47 anos.
Com persistência e determinação, um grupo de pessoas, sob a coordenação de Franscisco Zmazek, concretizou algo que serviria para manter e valorizar a tradição: o Grupo Folclórico Alpino Germânico.
Foi em 29 de setembro de 1968, que o grupo iniciou suas atividades e despertou o interesse pelo resgate da tradição. Atualmente, é o grupo mais antigo do estado de Santa Catarina na etnia Alemã.
Com uma linha clara e objetiva de folclore, cresceu e se consolidou, construindo sua história e levando sua tradição em diversos lugares de Pomerode, Santa Catarina e o Brasil, entre elas na maior Festa de chopp do mundo em 1998 e 2011 apresentando-se na Oktoberfest em Munique na Alemanha e de Blumenau e em diversas cidades do Brasil, entre elas, Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília, no Festival Internacional de Criciúma-SC, em 2016 participando ao vivo no Programa Encontro com Fátima Bernardes na rede globo. Sempre primando por levar a todos os lugares onde vai, muita alegria, pelas danças alemãs.
São apresentadas danças típicas da Bavária e do Tirol, nas quais se evidencia o Shuhplatter, sapateado germânico, tido como uma das mais antigas danças da Europa ainda praticadas.
O traje oficial é o Miesbacher Tracht.
Miesbacher vem do nome de uma cidade que fica na região montanhosa dos Alpes, apenas à uma hora de Munique, sul e norte da fronteira Austríaca. Trach vem da palavra alemã “tragen”, que é definida ao desgaste.
“Dança folclórica é muito mais que dançar, é uma filosofia de vida. É algo que vem e dentro, que está no sangue, que invade a alma, que contagia. É uma saudade de vidas que não vivemos, mas é certamente uma alegria que dura para a eternidade. Dançar é viver!”